Com toda certeza você já ouviu falar de consórcios. Mas na prática o que é Fazer um consórcio ? É formar uma poupança comum, destinada à aquisição de bens móveis, imóveis e serviços por meio de um autofinanciamento.
Vale ressaltar que é um projeto de longo prazo e é mais indicado para quem não tem pressa em adquirir o item tão desejado, quer seja um carro, um imóvel e etc.
Enfim, em um consórcio, a contemplação de cada membro do grupo é realizada através de sorteios ou lances, logo, não é uma compra imediata, (a não ser que a sorte esteja ao seu lado, e você seja contemplado logo no primeiro mês).
Entretanto, é possível encontrar consórcio de imóveis, de automóveis e até mesmo de serviços (consórcios de viagens, por exemplo).
Neste artigo vamos apresentar 5 cuidados sobre o contrato de consórcio, que são fundamentais para que você fique atento antes de assinar e fechar um bom negócio com a administradora e não ter surpresas desagradáveis no futuro.
Continue lendo e descubra quais são.
E cientificamente comprovado que, nós brasileiros não temos o hábito da leitura, as pessoas só leem o “resumo do resumo” de matérias e notícias na internet e ficam com preguiça de ler conteúdos mais complexos (e um contrato e bem complexo).
A maioria das pessoas não leem contratos antes de adquirir um bem ou prestação de serviço, as pessoas acabam por ler somente as primeiras linhas, e algumas empresas se aproveitam desse mau hábito das pessoas e colocam algumas informações importantes em letras “miúdas”.
O contrato do consórcio deve conter todas as regras do negócio, especificando taxas, porcentagens, valores, prazos, formas de contemplação, etc. Por isso, é muito importante que você leia o contrato com toda a atenção.
Não se apresse para assiná-lo, sente-se com calma, beba uma água ou um cafezinho. Use todo o tempo que for necessário para lê-lo e compreendê-lo bem. Esclareça todas as suas dúvidas antes de assinar e certifique-se de estar fazendo um bom negócio.
Esse é um passo bastante óbvio, mas que em grande parte das vezes pode ser subestimado e trazer problemas futuros. Observe com atenção a descrição no contrato do serviço ou bem com o qual você será contemplado.
Se estiver entrando em um consórcio para a compra da sua tão sonhada casa, por exemplo, fique atento às formas de aquisição do imóvel, se está vinculado a uma construtora específica e quais as opções oferecidas ao fim do pagamento.
O mesmo pensamento vale para compra de automóvel.
Certifique-se se existem restrições, e quais, ao tipo de veículo (carro, moto, caminhão) e se está de acordo e dentro do valor a ser pago. Geralmente, as questões mais claras e óbvias são justamente aquelas que passam despercebidas e provocam surpresas desagradáveis mais adiante.
Em compras consorciadas não são cobrados juros nem há incidência de IOF. Entretanto, são cobradas taxas de administração pelas administradoras, como remuneração por seu trabalho.
Temos que estar atento aos valores cobrados de taxa de administração, resgate, seguro para termos certeza de que é um bom negócio.
Logo, escolher um bom consórcio também passa por analisar as taxas de administração cobradas por cada administradora, para saber se o negócio é realmente vantajoso.
Além disso, é extremamente importante ficar atento ao valor das parcelas, para saber se elas não irão comprometer o seu orçamento mensal. E não se pode esquecer de verificar o Custo Efetivo Total (CET) da operação, observe cada item cobrado.
Aqui vai uma dica de ouro para encontrar consórcios com taxas menores, procure considerar as cooperativas financeiras – instituições com produtos e serviços similares aos bancos, mas com conceitos bem diferentes. As cooperativas não destinam-se somente ao lucro, sendo assim elas podem oferecer mais vantagens.
O seguro, o qual geralmente para alguns grupos é um item obrigatório, deve constar no contrato para ter validade. Essa é uma maneira de assegurar o consorciado em situações que possam dificultar o pagamento das mensalidades.
A modalidade mais comum é o seguro prestamista, que visa contemplar o consorciado nas seguintes situações:
– acidentes pessoais ou invalidez permanente e total por acidente: nesses casos, costuma-se pagar o restante das parcelas pelo consorciado;
– falecimento: o seguro quita a dívida e retorna o dinheiro restante a quem administra o inventário.
É importante lembrar que, como para algumas administradoras o seguro é um item opcional, o uso dele pode ter variações. Algumas, inclusive, permitem que caso o cliente consorciado fique desempregado, algumas parcelas possam ser abatidas, o que ajuda muito, para que não acumulem várias mensalidades. Caso tenha interesse em adquirir um seguro, procure se informar com a administradora sobre as opções disponíveis.
Bom, vamos dizer que por uma situação excepcional qualquer, seja por você receber aquele dinheiro que nem esperava, um aumento de salário, a venda de um bem ou até mesmo uma herança, você queira, até por motivos de segurança financeira, desejar saldar todo o restante das mensalidades de uma única vez.
É importante verificar se o contrato permite esse tipo de negociação e se oferece algum benefício, alguns consórcios oferecem descontos consideráveis, por isso, enfatizando a importância, verifique essa possibilidade no contrato.
Devemos entender que assim como podemos enfrentar situações adversas, os períodos de abundância também podem acontecer, e é bom saber aproveitar, porque boas oportunidades costumam não passar muitas vezes.
Ademais, é abusiva a cláusula contratual que autoriza a retenção por longo tempo do dinheiro de consorciado. Pela perda de finalidade, decorrente da desistência ou exclusão do consorciado, o dinheiro entregue pelo desistente/excluído, deve ser imediatamente devolvido e não no encerramento do grupo.
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Abraços, Dr. André